OAB-PB entrega prêmio a personalidades marcantes dos Direitos Humanos

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), realizou, nesta segunda-feira (20), Solenidade de Entrega do Prêmio Anual de Direitos Humanos. O prêmio, Advogado José Gomes da Silva, foi concedido a personalidades que se destacam pela atuação em defesa dessa questão e da democracia.

Foram homenageados os professores Maria de Nazaré Zenaide, Alexandre Magno, e o presidente da Fundação Margarida Maria Alves, Alexandre Guedes.

Além dos homenageados, também participaram da solenidade a presidente e a ouvidora da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PB, Leilane Soares e Kadydja Menezes, respectivamente, e a professora e superintendente da Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba (ESPEP-PB), Ivanilda Matias.

"Ter a oportunidade de fazer a entrega deste prêmio aos homenageados deste ano, em vida, é para mim uma grande honra. São pessoas e entidades que não descansam um segundo da luta em favor das minorias e, enquanto muitos colegas de luta não tiveram a oportunidade de ter o trabalho reconhecido enquanto ainda viviam”, destacou a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PB, Leilane Soares.

Leilane Soares ressaltou ainda que “a OAB-PB se alegra de cumprir essa missão. O agradecimento demonstra a importância da dedicação de cada um para a proteção de direitos de inúmeras pessoas. A luta de Alexandre Magno, de Nazaré Zenaide e de Margarida Maria Alves que dá o nome à entidade homenageada inspiram vidas ao longo dos anos, inclusive a minha”, pontuou.

A professora Maria Zenaide falou da honra em receber o prêmio. “Para mim é uma honra receber esse prêmio que significa a defesa da democracia, agradeço muito a participação e a escolha mediante eleição. Estou me aposentando da Universidade Federal da Paraíba e fechando esse ciclo com chave de outro, e foi a OAB-PB que me reconheceu esse prêmio.”

Já o presidente da Fundação Margarida Maria Alves, Alexandre Guedes, destacou a importância do prêmio para a entidade. “É um prêmio que a fundação recebe, uma fundação que tem uma carga simbólica muito grande, que homenageia e cultua a memória de Margarida Maria Alves, como de tantas e tantos lutadores e lutadoras que tombaram nessa luta pelo respeito e protagonismo dos Direitos Humanos”, disse.

Segundo o professor Alexandre Magno, a premiação é um significado para além de algo individual, mas principalmente comunitário. “Precisamos sempre estar no coletivo, então para mim esse prêmio é a conquista de várias vozes, de várias mãos, de várias experiências muitas vezes invisíveis, mas que quando se encontram dentro de instruções de defesa dos direitos humanos elas tomam gosto de seguir na luta”, afirmou.